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Explicando o para-raios.

O Brasil é o país com o maior número de descargas elétricas, você sabia? Anualmente são mais de 50 milhões de raios. Também conhecidas como descargas atmosféricas os raios podem atingir qualquer lugar, e, sim podem cair mais de uma vez no mesmo local contrariando crendices populares. Podem atingir residências, condomínios e empresas.
Entre os principais riscos decorrentes dos raios podemos citar a danificação de eletrodomésticos, perda de equipamentos eletrônicos e rachaduras. Além disso, colocam em perigo a vida de animais e indivíduos, além do risco de incêndio.
Portanto, é preciso estar consciente sobre o quanto a instalação de para-raios é essencial para evitar acidentes e garantir segurança a todos, afinal, qualquer um pode estar exposto a esse fenômeno natural.
O para-raios serve para proteger edifícios, torres e outras estruturas elevadas da ação de descargas elétricas atmosféricas. Para que isso aconteça, esses dispositivos são conectados à terra por fios condutores. Contudo, ao contrário do senso comum, os para-raios não atraem os raios, mas fornecem um caminho mais curto e isolado para a corrente elétrica, de modo a evitar danos na rede elétrica ou às pessoas.

Qual a origem do para-raios?

Para provar que os raios são descargas elétricas da natureza, no ano de 1752 o americano Benjamin Franklin procedeu a uma experiência famosa, com base na qual inventou o seu para-raios. Durante uma tempestade, empinou uma pipa usando um fio metálico e ao observar as faíscas que se produziam entre uma chave atada à ponta do fio e sua mão constatou o que as nuvens eram carregadas eletricamente.
Posteriormente em 1755, o próprio Franklin declarou que o para-raios ou preveniria o raio ou o conduziria para a terra, protegendo a edificação, e é dessa forma que ele funciona.

Princípio de como funciona um para-raios.

Para o funcionamento completo do para-raios é preciso instala-lo em locais altos. Suas pontas metálicas e finas são responsáveis por atrair raios para si e conduzir a corrente elétrica até o solo, onde um cabo aterrado descarrega no solo a energia capturada. Um para-raios é composto por três subsistemas e é destinado a:

• Interceptar uma descarga atmosférica para a estrutura (por meio do subsistema de captação),
• Conduzir a corrente da descarga atmosférica para a terra de forma segura (por meio do subsistema de descida),
• Dispersar a corrente da descarga atmosférica na terra (por meio do subsistema de aterramento).

Hoje, não existe proteção 100% contra raios. O grau de proteção é definido à nível internacional em função de uma análise de risco, especificando um nível de proteção (I, II, III, IV). O maior nível de proteção é o nível I, oferecendo 98% de probabilidade de captação do raio.

Tipos de para-raios.

Existem diferentes tipos de para-raios. Os mais utilizados no Brasil são o de Franklin e de Melsens, também conhecido como Gaiola de Faraday. Além deles há o modelo radioativo, que tem seu uso proibido no país devido à radioatividade que emite.

Para-raios de Franklin:

É o modelo mais utilizado, composto por uma haste metálica onde ficam os captadores e um cabo de condução que vai até o solo e a energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento. O cabo condutor, que vai da antena ao solo, deve ser isolado para não entrar em contato com as paredes da edificação. As chances de o raio ser atraído por esse tipo de equipamento são de 90%.

Para-raios de Melsens:

Com a mesma finalidade do para-raios de Franklin, o para-raios de Melsens adota o princípio da gaiola de Faraday. O edifício é envolvido por uma armadura metálica, daí o nome gaiola. No telhado, é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de cerca de 50cm. Elas são as receptoras das descargas elétricas e devem ser conectadas a cada oito metros. A malha é dividida em módulos, que devem ter dimensão máxima de 10 x 15m. Sua conexão com o solo, onde a energia dos raios é dissipada pelas hastes de aterramento, é feita por um cabo de descida. Esse cabo pode ser projetado usando a própria estrutura do edifício. As ferragens de suas colunas podem estar conectadas à malha do telhado e funcionar como ligação com o solo. Mas, para isso, é necessário um projeto adequado feito por engenheiros.

Radioativos:

Os para-raios radioativos podem ser distinguidos dos outros, pois seus captadores costumam ter o formato de discos sobrepostos em vez de hastes pontiagudas. O material radioativo mais utilizado para sua fabricação é o radioisótopo Américo-241. Esse tipo de para-raios teve sua fabricação autorizada no Brasil entre 1970 e 1989. Nessa época, acreditava-se que os captadores radioativos eram mais eficientes do que os outros tipos. Porém, estudos feitos no país e no exterior mostraram que os para-raios radioativos não apresentaram desempenho superior ao dos para-raios convencionais na proteção de edifícios, o que não justificaria o uso de fontes radioativas para esta função. Sendo assim, em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Resolução Nº 4/89 suspendeu a produção e instalação desse modelo de captador.

O que é preciso saber sobre a instalação do para-raios?

Primeiramente, é importante saber que a instalação é regulamentada pela ABNT, Norma 5419/2015. A implementação do para-raios é exigida por leis de âmbito municipal, estadual ou federal, além dos decretos estaduais e do corpo de bombeiros que em algumas situações pede a instalação. Todas essas leis e decretos citam como orientação a Norma 5419/2015, que normatiza por exemplo a obrigatoriedade em estruturas isoladas com mais de 25 metros de altura, prédios com mais de 30 metros de altura e locais que contenham materiais inflamáveis.

Quem pode realizar a instalação de para-raios?

O mais adequado é contratar uma empresa especializada em instalações elétricas. Para ter a certeza de um serviço completo e qualificado, opte por uma empresa que tenha vasta experiência no setor. Afinal, profissionais especializados possuem conhecimento necessário para realizar o projeto mais adequado e eficiente para a sua instalação de para-raios.

Antes de começar a construir ou partir para a instalação do sistema de para-raios é importante que o projeto seja adequado e bem elaborado para que o sistema possa atingir a mais elevada taxa de eficiência. Para isso, a sua construtora, incorporadora ou empreiteira pode contar com a GCO engenharia, especialista em projetos.

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